O interesse e afeto pelo lugar denominado chapada dos Uaracis, Mura- Tapera, Uruatapera, Uradimina, Uraxamina até chegar a Oriximiná molda a pele e colmata os sentimentos dos trombetinos vazados às margens do Trombetas, os filhos de Oriximiná.
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Alma trombetina
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Que não me venham reclamar as almas passadas
Que partiram antes de serem batizadas !
Não me deste o rumo infinito, paulatino
Não me pedes forasteiro, desatino,
És do barro, és forte, tens alma cabotino!
De novo nadas nas plúmbeas águas trombetinas
Ainda ecoa nas margens o grito da gentilidade
A gemas guardam a verve firme, brilhantinas
Acolhem a vida com natural trombetinidade!
Às nossas gentes, vem logo as novas luas
Seja do interior, do mato feio ou das ruas
De longe veio o estrangeiro pra cidade
De novo vem a natural urbanidade
Assim de longe e perto, a humanidade
Recebe e entrega a livre trombetinidade!
Escreva assim no livro de todos os lugares
Acolhe as falas do novato em nossos lares
Seja no bar, com a cachaça ou na cerveja
A fala brota com extrema naturalidade
O espírito guia a leal trombetinidade!
Na despedida derradeira desta bela terra
Não digas nada sob o risco de quem erra
Apenas sinta e expresse toda a sagacidade
Agradeça sempre e ame a trombetinidade!
Parabéns Amigo por tanto apreço pelos nossos rincões, distantes mas tão perto de nossos corações e impregnado no mais profundo patriotismo… …
Que não se cala e não engolhe nada que não a Nosa fauna,transformada,nas mais finas iguarias, das mãos generosas de nossas cablocas “Papa Xibé, iguarias com temperos guardados a sete chaves, que só passam a suas crias mais habilidosas.
Amei o seu Cantar!
Quero adquirir seu livro. Ok
Vanda Maria Bacelar Martins.
Que legal sua participação Wanda! Vou reservar um exemplar para vc. Grato desde logo! Grande abraço!